Lá vai...estava conversando com uma pessoa na sala de aula e comentavamos o quanto é dificil escrever poesia e deixar a mostra pq as pessoas acabam nos conhecendo melhor...e aqui esta as poesias que foram feitas durante um período orquidico vivido de acho que quatro meses
Perca
Agora sinto medo
Medo de não ter você
Em meus braços
Sentir seus lábios em meus lábios
Aquele sorriso rasgado no rosto.
De longe sinto a agonia
Ver e não poder tocar
Sentindo sua pele macia
Seu toque simples e carinhoso
Carinho bom que me lembra
Perfume de pitanga
Este mesmo que usei
No instante em que acordei
A contemplar seu sorriso
E ao seu lado ao te ver
O sol não queria nasçer
E a noite veio a ganhar-nos.
O meu querer ser
Não tem pele macia
Nem tão pouco lábios carnudos
E corpo de mulher maravilha
Não faz das pessoas
O que ela mesma quer
Tem medo
Étímida
Até mesmo quando se esconde
A tranparência da timidez
A deixa nitida
É simples
Porque o simples para ela é muito
E o muito é exagero
Ser simple para ela
È ter o que tem
È fazer o que quer
È simplismente ser
È èxistir!
Em versos
Meu poema
Com cada estrofe
Em cada verso
Nasceu de minha terra
Nasceu de meu viver
De sofrer nunca tive medo
Mesmo vivendo em meio a situações
Que a mim foram impostas
Escrever é devolver a minha terra
A gratidão de ter sofrido
É fazer da tristeza
A alegria de viver
É criar e criar sem parar
Em todos os dias
Não vou deixar
De declamar a vida
Seja ela sofrida
Seja ela vivida
Mas seja vida
E viva a vida!!!!
Vovó dizia
Sinto que um dia o vento ira me extrair
Me levando para fora deste lugar
Lugar que me faz escravo da solidão
Neste lugar todos passam
Carros...pessoas
Só não passa a liberdade
De apreciar a liberdade
Meu coração jubiloso pula
Pula, pula ...até cair em si
E lembrar que ao sair
A vida não tera mais o brilho
E a morte chegara tranquila
Para em teu leito me jogar
Mas lembro vovó ja dizia :
Filho a morte não leva tristeza somente alegria.
Idealizado
Onde sera que esta?
Em uma praça envolvendo-se com ela
Ou embriagando -se de fungos congelados
Talvez no jardim da casa dela
Fumando e falando besteiras enganosas
Até descobrir que de mim não sentes saudades
Que de mim teve vontade ,mas não pode resistir
aos toques que eu não pude tocar
Mas a dor que estou a sentir
É a dor que todo poeta necessita sentir
Mesmo que por segundos,segundos insanos
Segundos transformando-se em minutos
Transbordando-se da alegria de não ter
Não ter vontade de sentir seus toques aveludados
Assim mato a vontade que um dia fingi sentir
E matar é querer nunca ter sentido
É não querer!
Lis
Pronto...e viva os momentos malucos de nossas vidas!!!
Um comentário:
EU juro por tudo que é mais sagrado, que li isso com os olhos marejados!!
parece q teu sofrer transpassou a tela do computador!!
Meu se tu nao publicar um livro um dia...eu nao me chamo Daniele!!
Parabnes que Deus continue te dando mais e mais talento amiga!!!!!
TE AMO MUITÃO
Não so nos melhores momentos, como nos piores tbm!!
Agradeço a Deus por ti!!
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