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15.1.10

Danca menina danca
teu corpo me encanta
me borra todo
me faz lembrar crianca

danca menina danca
seu perfume incendeia
me inflama
faz arder
danca menina danca
danca porque menina nunca deixa de ser

voce menina e o seu sorriso
seu ar, ser perfume
seus verbos conjugam todos os atos de ser

Danca menina danca
seus movimentos soa aos ouvidos
e musica, modo e maneira
danca menina a noite inteira

4.1.10

Temos muito o que dizer um ao outro,só o tempo podera de fato dizer o indizivel
Somos a própria arte, traduzimos o intraduzivel atravéz das visceras
Por mais que a dor nos faca compahia
Diariamente somos
Faz falta a sua falta

Aos poucos acostumei com sua ausencia
Ausencia próxima que aos poucos me levou a morte
A morte e o vazio, o seu vazio, o vazio que sua presenca me causa
Estou morto (o amor mata)
Nunca soube dizer o quanto te amo
Nem tao pouco o quanto te amei
Me perdia todos os dias em seu olhar e me corrompia
Nos momentos de uniao eu morria



4 janeiro 2010

2.1.10

pessoesia

Gritar que estou afetada se afasta da norma
É insano , excessivo, contínuo e impróprio
O Grito é preciso, a sensação de vômito que o grito me causa se faz necessária
aos meus orgãos

Me olha
Sentes o que sinto
se cala (silêncio)
Apavorados mentimos

Seus olhos, meus olhos (olhares)
Pequenos brilhantes
Não refletem o quem somos, brilhantes

Escalo o seu eu com meus olhos e a sensação de tortura não cala os sentidos
Seus movimentos cotidianos estimulam sorrisos
E eu me calo
Me mordo por inteira
Me violo
Sou a própria violência
A minha violência
A causa das dores
Dores que eu alimento com prazer
O amor é a violência do corpo do outro com prazer
E quando acaba só nos resta as pancadas que antes não era possível ver