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14.10.10

Amar é azul (amarelo e azul)

                                  Ensaio 

Olhar que percebe, invade provocando movimentos inseparáveis
Orientado ou não, não sei, revolto-me aqui, ali, acolá.
Fazer aqui o que ali nao fora permitido
Espreitando-me o espreitar que n'eles são cores e balanço

Um, dois, três
Luzes refletidas em cores, são pessoas, ações, cogni(ações)
Ele, ela, olhar expandindo-se no espaço (espaço oco, vazio antes, por hora faz dizer) nos ois dados ao tudo que nunca é
O deledela unidos, suor, variações rítmicas, alongando, os dedos que como patas que vem do virtual animal devir, grudam na terra descobrindo um novo sentir, que se faz novo com o outro que acabo de ver, tocar, sentir, degustar, cheirar, ocupar pedindo e permitindo

De fora vejo admiro e me perco por não saber e saber
Tento descobrir bombardeando orientações
Toque por toque = coluna
verticais,toráccicas, lombar, sacro, coccis
descobrindo o ser homemulher pensante que está para além do fragmento
Toco, descubro a mão que toca e é tocada
Reflexos do ato
Reflexos de imagens jamais descritíveis.

Um comentário:

Natália Goulart disse...

Meu corpo se misturou ao texto...
uma delícia!